quinta-feira, 5 de outubro de 2017

17/03/17

Abro o véu que há em mim
Te deixo entrar
para mostrar camadas encobertas
Por puro ego meu
Visto um sorriso pleno
dotado de devaneios e alusões
Iludo com canto mudo
Meu troféu de ilusões
Capacito meus ouvidos a te ler
Decoro olhares pra te entreter
Bocejo palavras aflitas, mendigas, ríspidas
repetidas, perdidas, assíduas
Caso pensado
Te deixo entrar e sair
Deste universo
Cá em mim.

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