sexta-feira, 23 de agosto de 2013

25-09-2012

"Saudade que não cessa
Silêncio que me peca.
Sorrir, chorar, magoar. Tristeza, amor, felicidade, pavor.
Pertencerão à ti todos os meu temores, tremores.
Pensamentos te buscarão a cada novo toque das horas.
Faz-me bem, faz-me vulnerável, faz-me mulher.
Imperfeita, de palavras tortas, de expressões apalpáveis.
Me sorri num toque
Me acalenta no silêncio.
Me tenha contigo. Permita-me fazer de ti meu abrigo.
Meu homem, meu amor
Aquele a quem só quero fazer o bem. Homem que chamo feliz da vida de MEU bem."

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sobre os ins

Faltou um pouco de coisa ali
Talvez um pouco de coisa aqui
Pra se encontrar o que realmente se diz
Talvez uns pingos nos "is"
Talvez os pontos que desfiz
Quem sabe se eu encontrar rimas mais viris?
Posso tentar a afeição por confins
Posso apagar minhas rimas como o apagador pontilhando/ enamorando o giz!
No quadro negro
Negro agouro, como as linhas que desfiz
Enquanto procurava "is" em confins, ou rimas com clarins!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Caminha


Eu nunca vi sua juventude ir embora
De copos em copos a sorte nos desdobra
De tempos em tempos, refúgio não nos sobra
De mapas em mapas, confusos riscos de outrora
De sempre e pra sempre, crédula insisto em observar
Enfatizar
Parafrasear
Que te vejo como rima do tempo
Confabulações a varejo
Preceito, acerto...
Um homem direito
Esquerdo
Honesto
Perfeito
De puro zelo
Meu doce,
Meu desejo.

(Cama, caminha, cama minha. Onde me deito e descanso.)