quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Apelo

Óh, intrépida e flutuante soberba de ser!
Dai-me um pouco menos de aflição para com minhas visões.
Tenha-me piedade, pra que eu não misture-me aos demais!
Seja sempre afronte à minha mania de querer mais do que posso ter.
Fique calada diante as minhas ações. Mas esteja alerta às minhas reações.
O quanto pulsa a lingua dentro da boca cheia de palavras, é o mesmo quanto alteram-se os gestuais dispostos a expor em atos a impulsividade que me controla.
Dei-me paz! Mas só se não for me tirar a euforia atroz!

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