sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tropeços são à parte


"Ouço sentir
E aquilo que me cabia
Já não existe mais
Palavras dobradas
Gomas e cartazes
Nos trazem a paz.
Nos fazem em paz
Nos cobram a paz.

Números, letras, vozes e cores.
Guardados em caixas
Nunca são poucos.
Quem sabe quando abrir?
Quem sabe quando ver?

Em fração de segundos
Os olhos se abrem
A voz engasga
Soluços são à parte
Quem sabe não grito?
Quem sabe não danço...

Eu só quero extravazar, me queixar, fatídicamente gargalhar
Ousar e ver desabroxar
Quero mais do que virá
Afinal,
Tropeços são à parte
De nada vale lamentar."

Amém

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