sexta-feira, 19 de agosto de 2011


... Se Vincent Van Gogh, gostava de flores, cores..
Gosto eu de cheiros, sabores..

Com tamanho apreço, deixo-me por arredores
Perco-me por puro desleixo... deixo...
Remexo a ideia do mesmo.
Contorço... me queixo... desfaleço.
Por arredores, disfarço pequenas crises. Artimanhas insanas.
Descrenças, crenças, densos dilemas.
Ponho-me à equilibrar-me em finos traços.
Balanço, quase caio e não me acho. Pulo! Surto.
Percebo-me incomodada... farta. Choro.
Meu pranto irriga o que planto. Nascem... brotam.
As flores se fazem de mortas, mas sabem, estão, são.
Não demonstram o quão são, e tudo mais que sentirão.
Mas hão de brotar e vida nova provar.

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